Entre as muitas mentiras contadas na bancada do Jornal Nacional, da Globo, na noite desta segunda-feira (22), Jair Bolsonaro (PL0 foi descarado ao atribuir a si e ao Centrão o auxílio emergencial "pago imediatamente" - segundo ele - no valor de R$ 600.
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Bolsonaro buscou mostrar a paternidade do benefício em diversas vezes da entrevista. A primeira delas quando foi indagado por Renata Vasconcellos sobre "a falta de compaixão, de solidariedade com os doentes, com as vítimas, os parentes das vítimas" ao imitar a falta de ar em suas lives.
"Demos o auxílio emergencial imediatamente. 68 milhões de pessoas humildes começaram a receber o auxílio emergencial", disse Bolsonaro voltando ao assunto durante a pergunta sobre economia, feita por William Bonner.
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"O próprio auxílio emergencial, num primeiro momento, R$ 600,00, fez com que a economia, em especial nos pequenos municípios, o município não colapsasse", afirmou.
Mais adiante, voltou a mentir ao atribuir ao Centrão e à bancada aliada a aprovação do benefício.
"Através do Centrão, nós conseguimos o Auxílio Brasil de R$ 600 para 20 milhões de famílias", disse.
No entanto, Bolsonaro mentiu as três vezes em que tocou no tema. O governo e parte de sua bancada no Congresso tentou impedir o pagamento do benefício, usando isso para pressionar a reabertura do comércio em meio à pandemia.
Depois de muita insistência, Bolsonaro e Paulo Guedes aceitaram dar R$ 200 para os beneficiários. Quem exigiu o valor de R$ 600 foi o deputado federal Eduardo Barbosa (PSDB-MG), por meio de um Projeto de Lei, aprovado pelo Congresso Nacional.
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