O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (13), durante culto evangélico na cidade de Imperatriz, no Maranhão, que teve que “ceder” para administrar o país e se aproximar das mulheres.
“Não é fácil administrar um país, tenho aprendido muito ao longo de quatro anos, inclusive a ceder em alguns momentos e aproximar mais das mulheres”, afirmou Bolsonaro. “São a nossa âncora. Nenhum de nós pode ser feliz sem uma mulher do lado”, completou.
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O presidente falou ainda sobre posicionamentos contra a liberação de drogas e “ideologia de gênero”. Sobre o aborto, Bolsonaro disse que, no Brasil, querem aprovar “como se fosse uma extração de um dente. Diz que isso é questão de saúde, e não uma questão de acreditar que a vida começa na concepção”.
Indicações ao STF
Ele também lembrou que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) André Mendonça, é seu indicado ao Judiciário para representar a classe evangélica e pode funcionar como um “freio” que pode “pedir vistas aos processos”.
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“Tenham certeza as pautas conservadoras estarão com ele. O ‘ativismo judicial’, acredito, não será aprovado porque esse pastor tem o poder de pedir vistas”, afirmou ele.
Sobre as suas duas indicações ao STF – além de Mendonça, o ministro Kassio Nunes Marques – o presidente disse que “a gente vai mudando, botando gente que pensa exatamente como nós, que tem a nossa crença, que acredita em Deus”. Sobre Nunes Marques, ele ainda explicou: “nem falo com ele, ele sabe o que tem que fazer”.
Com informações do Poder 360