ELEIÇÕES 2022

VÍDEO: Em ato falho, delegada do Caso Foz do Iguaçu diz que bolsonarista assassino é “vítima”

Iane Cardoso propagou discursos de ódio contra Lula e o PT nas redes sociais ao menos até maio de 2017, um ano antes da eleição de Bolsonaro

Delegada Iane Cardoso.Créditos: Reprodução de Vídeo
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A delegada Iane Cardoso, da Polícia Civil do Paraná, responsável por apurar o caso do policial penal bolsonarista Jorge José Guaracho que assassinou o guarda-civil petista Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu, cometeu um ato falho durante uma entrevista concedida à imprensa neste domingo (11).

Ao destacar que vai mandar investigar quem teria chutado Guaracho, ela o chamou de “vítima”. Logo a seguir, a delegada se corrigiu e se referiu a ele como “agente penal”.

Discursos de ódio

Iane propagou discursos de ódio contra Lula (PT) e o PT nas redes sociais ao menos até maio de 2017, um ano antes da eleição de Jair Bolsonaro (PL).

A incitação ao ódio propagada nos meios bolsonaristas é parte da principal linha de investigação do crime. Em entrevista coletiva, a própria delegada afirmou que Guaracho foi até à festa sem ser convidado e começou a gritar "Aqui é Bolsonaro", antes de sair e voltar para efetuar os disparos.

Iane apagou diversas publicações de ódio contra Lula e o PT em suas redes. No entanto, manteve algumas como uma charge compartilhada em 18 de maio de 2017 em que a figura de Michel Temer (MDB) lança ironias sobre a posição de apoiadores de Lula sobre a Lava Jato.

"Dilma? Sou eu... Escuta... Pergunta pro Lula: quanto sai um caminhão cheio de abestado gritando 'é golpe'! 'Lava jato Seletiva' e 'vazamento ilegal'?", diz a charge.

Veja a entrevista completa da delegada aqui.