O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) optou por participar das sessões plenárias durante a pandemia de covid-19 de maneira remota. O problema é que o filho do presidente, ao contrário dos colegas, mantinha a câmera desligada, o que impossibilitava saber se era de fato ele quem havia registrado a presença.
Em praticamente todas as sessões, ele também mantinha o microfone mudo e não participava dos debates.
Te podría interesar
Logs de acesso
O UOL solicitou, em 4 de abril, por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação), os logs de acesso de Carlos Bolsonaro ao aplicativo dos vereadores. O arquivo registra informações básicas sobre a utilização de um sistema informatizado, como dia e horário em que um usuário fez login, bem como o momento em que saiu do app.
Cesar Abrahão, chefe de gabinete do presidente da Câmara, Carlo Caiado (sem partido), negou o acesso da reportagem às informações mais de dois meses depois da solicitação. Sem nenhuma fundamentação, ele alegou que o sigilo dessas informações é garantido por lei.
Te podría interesar
"As informações solicitadas estão acobertadas pelo sigilo, conforme a Lei do Marco Civil da Internet", escreveu ele em sua decisão, sem apontar qual mecanismo da legislação colocaria as informações em sigilo.
Com informações do UOL