Em meio a especulações de que pode ser candidata a vice na chapa de Fernando Haddad (PT) na disputa ao governo de São Paulo, Marina Silva (Rede) se encontra na tarde desta segunda-feira (13) com Guilherme Boulos, candidato a deputado federal, e Juliano Medeiros, presidente do PSOL.
"Eu acho muito positivo esse processo que envolve a Marina Silva. Mostra grandeza política, que é capaz de superar as diferenças do passado em nome do país. Eu vou estar com ela hoje à tarde, eu e Guilherme Boulos, para saber o que ela está pensando. A informação que tenho é que a Rede trabalha com a ideia dela ser candidata a deputada federal. Ninguém na Rede, que eu saiba, trabalha com essa ideia como vice", disse Medeiros em entrevista a Mauro Lopes no Fórum Café.
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De acordo com o presidente do PSOL, embora haja um entendimento sobre o apoio a Haddad, a federação entre os dois partidos ainda não oficializou a adesão, que vai ser tomada em consenso.
"Há muita especulação foi feita em torno do nome da Marina, mas nenhum convite foi feito para a Marina, para a Rede, o PSOL e para nossa federação. Então, em primeiro lugar depende de um entendimento do PT, do Haddad, com a federação - e não só a Rede. Mesmo que a Rede decida apoiar o Haddad e apresentar o nome da Marina, não vai ter essa aliança se não houver o entendimento com o PSOL", ressaltou.
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Medeiros diz que há abertura para a conversa sobre o tema e defende que a federação tenha um nome de destaque na chapa de Haddad, que ainda aguarda a definição de Márcio França, do PSB, que resiste em lançar candidatura ao governo, mesmo com a vice e o Senado sendo oferecido a ele.
"Eu defendo que a federação apoie o Haddad, mas garantindo que seja dada a federação um papel de destaque. Não é possível que uma federação que tem Marina Silva, Guilherme Boulos, Luiza Erundina, fique numa posição secundária para entregar para um partido de menor expressão a candidatura ao senado ou a vice", afirmou Medeios.
Veja a entrevista de Juliano Medeiros ao Fórum Café.