As últimas semanas têm sido de conversas intensas entre dirigentes do PT e do PSB em São Paulo. As discussões ocorrem em torno da possibilidade de os socialistas indicarem o vice e o candidato ao Senado na chapa de Fernando Haddad (PT), qe sairia para o governo do estado.
Para tal, o ex-governador Márcio França (PSB) teria que abrir mão de sua candidatura e seria ele próprio o candidato ao Senado apoiado pelo PT.
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Há, no entanto, resistências dentro do PT, porque geraria reação dos outros parceiros da aliança, especialmente o PSOL, afirma o Painel, da Folha.
Prazo se esgota
Em entrevista ao Fórum Café no início de maio, Haddad afirmou que uma chapa com França na disputa ao governo de São Paulo é "improvável, mas possível".
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"Eu acho uma aliança de primeiro turno improvável, mas possível. Nós vamos continuar trabalhando, temos aí duas ou três semanas para tentar o entendimento. Mas, se não for possível jamais o candidato do PSB estará no meu radar para sofrer críticas", disse, enfatizando que a chapa presidencial, com Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), é primordial no entendimento dos dois partidos.
França, por sua vez, sugeriu ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início do ano que o candidato ao governo de São Paulo de uma aliança entre PSB e PT seja definida nos próximos meses, a depender de quem estiver à frente nas pesquisas de intenção de voto.