Após gafe jurídica, que motivou a rejeição por Dias Toffoli do pedido de investigação do colega, Alexandre de Moraes, na ação protocolada diretamente no Supremo Tribunal Federal (STF), Jair Bolsonaro (PL) recorreu à Procuradoria-Geral da República (PGR) para dar início ao processo de perseguição judicial ao magistrado.
A estratégia foi estruturada no Palácio do Planalto para manter acessa a milícia virtual, enquanto Bolsonaro não desgasta a imagem se envolvendo em ataques públicos aos ministros da suprema corte.
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Na notícia-crime contra Moraes, Bolsonaro alega suposto abuso de autoridade do ministro e diz que o chamado inquérito das fake news, no qual é investigado, não se justifica.
Em sua estratégia do "fale menos e aja mais", recomendada tanto pela ala militar quanto pelos aliados do Centrão, Bolsonaro pretende até levar as ações contra Moraes a tribunais internacional.
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No entanto, o próprio presidente sabe que as ações não se justificam e terão pouco efeito prático. No entanto, as medidas serão usadas de forma eleitoreira para que Bolsonaro justifique aos apoiaores mais radicais a manutenção do discurso contra o STF, que teve seu auge nos atos golpistas de 7 de Setembro.