Após chorar em evento com militares e aparecer em público sempre com o semblante fechado, Jair Bolsonaro (PL) teria confidenciado a ministros das altas cortes do país que tem medo de sofrer uma "perseguição judicial" após deixar o cargo, no dia 1º de janeiro.
A declaração teria sido feita durante a posse dos ministros Messod Azulay e Paulo Sérgio Nogueira, indicados por ele ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), na última terça-feira (6), quando Bolsonaro ficou frente à frente com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, pela primeira vez após a derrota nas urnas.
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Segundo Carolina Brígido, no portal Uol, juízes e ministros das cortes judiciais teriam respondido que o futuro ex-presidente não será alvo de medidas na Justiça quando perder o foro privilegiado, embora responda a quatro inquéritos no STF.
Além disso, Bolsonaro teme pela liberdade dos filhos, em especial de Carlos Bolsonaro (PL-RJ). O chefe do chamado Gabinete do Ódio, que coordenou a reta final da campanha do pai, chegou a morar no Palácio da Alvorada por seis meses em razão do medo de Bolsonaro de que ele fosse preso no inquérito das fake news.
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Embora tenha ficado sério durante o evento no STJ, Bolsonaro gargalhou como há muito tempo não se via nos bastidores, ao lado dos dois novos ministros que tomaram posse na corte.