Quando deixar o Palácio da Alvorada, em primeiro de janeiro, após ter destruído o país, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) não voltará ao condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde era vizinho de Ronnie Lessa, o assassino de Marielle Franco.
Ao invés disso, terá uma mansão paga pelo PL em bairro afastado de Brasília, onde será vizinho do seu vice, o general Hamilton Mourão, que diante do Conselho Nacional para a Amazônia Legal dispendeu R$ 550 milhões para operações que mantiveram 3 mil militares na região em 2020 e 2021, sem que cumprissem a missão de conter o desmatamento florestal. Pelo contrário, os desmatamentos bateram recordes históricos no período.
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A nova mansão de Bolsonaro fica localizada no interior do condomínio Ville de Montagne, localizado no sofisticado bairro do Jardim Botânico, em Brasília. Mourão vive no mesmo bairro, ainda que não no mesmo condomínio. Quem dividirá as áreas comuns da ‘Ville de Montagne’ com Bolsonaro será o atual ministro da Justiça, Anderson Torres, que tem uma casa no local.
O condomínio apresenta, segundo seu próprio site oficial, “áreas de encostas, nascentes, cachoeiras e muito verde que cerca a região com exuberante magnitude de natureza, objetivando morada saudável, preservando o que de melhor oferece a situação ecológica da região, onde o bem estar, a paz, as flores, a harmonia, a fraternidade e o amor façam morada conosco”.
Quem vai bancar essa vida maravilhosa para Bolsonaro será o seu próprio partido, o PL. As contas de aluguel, condomínio e IPTU ficarão a cargo da legenda, que escolheu o local pensando na segurança do futuro ex-presidente por se tratar de uma região mais afastada. Já a casa de Bolsonaro no Rio de Janeiro, está abandonada há quatro anos e ao que tudo indica deve estar sendo ocupada por cupins, ratos, baratas e teias de aranha.
*Com informações de O Globo.