Em meio à críticas à suposta indicação para ocupar o Ministério das Comunicações, o deputado federal Paulo Azi, do União Brasil da Bahia, se antecipou e declinou das "sondagens" para assumir a pasta, em vaga que estaria sendo oferecida ao partido.
"Mesmo muito honrado pelas sondagens que recebi para o assumir o Ministério das Comunicações no governo Lula, decidi que, neste momento, serei mais útil ao Brasil e à Bahia cumprindo meu mandato na Câmara dos Deputados", escreveu no Twitter.
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Finalizando seu segundo mandato na Câmara Federal, Azi é aliado histórico da família de Antônio Carlos Magalhães, que foi ministro das Comunicações entre 1985 e 1990 no governo José Sarney, quando distribui concessões públicas de rádio e TV para aliados em todo o Brasil.
Azi é filiado ao antigo PFL - que virou DEM e depois União Brasil - desde 1994 e até os dias atuais segue a linhagem do "carlismo", trabalhando intensamente na derrota de ACM Neto ao governo da Bahia, que perdeu uma eleição história para Jerônimo Rodriguez, do PT.
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As críticas se estendem ainda ao União Brasil, partido que serviu de alicerce para a eleição de Sergio Moro (PR) ao Senado. O receio de petistas e lulistas é que Moro exerça influência junto ao Ministério das Comunicações para retomar o prestígio aos grandes grupos de mídia neoliberais, como a Globo, que atuaram junto com ele na prisão injusta de Lula pela Lava Jato.