Núcleo onde foi tramado os atos terroristas no dia 12 de dezembro e de onde saiu o plano para explodir uma bomba para gerar caos em Brasília, os acampamentos golpistas foram protegidos por Jair Bolsonaro (PL) durante conversa há cerca de duas semanas com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Segundo informações de Julia Lindner e Beatriz Bulla, na edição desta quinta-feira (29) do Estadão, o encontro aconteceu em um jantar com aliados do futuro ex-presidente, que tentaram convencê-lo a reconhecer a derrota para Lula nas eleições.
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O argumento usado foi de que o reconhecimento do resultado nas urnas iria desmobilizar os golpistas acampados em frente aos quartéis-generais em todo o Brasil.
Bolsonaro, no entanto, fez birra e teria dito, na presença de Toffoli, que “não mobilizou nada, então não vai desmobilizar nada”. Ele teria prometido, porém, que não fará "nenhuma aventura" ao final de seu mandato.