INCITAÇÃO AO CRIME

Retenção de passaporte e extradição: Randolfe comenta conclusão do inquérito da PF contra Bolsonaro

Senador foi um dos relatores da CPI da Covid, que motivou a abertura do inquérito

Créditos: Arquivo EBC - Marcos Corrêa/PR
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"A PF concluiu que Bolsonaro cometeu incitação ao crime por estimular pessoas a não usarem máscaras". Com este texto o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) inicia uma postagem em que comenta a conclusão do inquérito da Polícia Federal (PF) de que Jair Bolsonaro (PL) cometeu crimes que podem levá-lo à prisão. O senador informa que o inquérito foi aberto pela chamada CPI da Covid (Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia), da qual foi vice-presidente da relatoria. Terminadas as investigações, a PF encaminhou o caso nesta quarta-feira (28) para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)

"O inquérito foi aberto a pedido da CPI da Covid após uma live em que o CRIMINOSO associou a Covid à Aids. Quantas vidas foram perdidas pelo negacionismo?", indagou o parlamentar, completando que isso seria "só a ponta do iceberg". 

Resultados

Randolfe valorizou o trabalho de investigação que se seguiu ao relatório da CPI que ajudou a compor. "Um ano após o resultado da CPI, os resultados penais começam a aparecer", escreveu. Em seguida, o senador indica quais deve ser os próximos dados pelas autoridades.

"Agora a providência é: 1 - Reter os passaportes para evitar a fuga dos criminosos. 2 - Se já houver empreendido fuga, eventual pedido de extradição". Embora não cite nomes em sua postagem, a mensagem vem acompanhada do link de uma matéria em que a foto de Jair Bolsonaro está em evidência. A referência aos passaportes dialoga com notícias recentes, de que o quase ex-presidente estaria planejando viajar para os Estados Unidos ainda antes da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

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