TERRORISMO

Randolfe quer saber: Quem convidou terrorista da bomba para audiência no Senado?

Randolfe Rodrigues pede ao Senado informações sobre presença de terrorista em audiência com parlamentares bolsonaristas

Créditos: Antonio Cruz/Agência Brasil
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Uma foto registra a participação de George Washington de Sousa em uma audiência pública realizada no Senado Federal no dia 30 de novembro, durante a 32ª reunião extraordinária da Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC). Sousa está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília (DF), após ter confessado que fabricou a bomba caseira colocada em um caminhão-tanque nas imediações do aeroporto de Brasília no último sábado (24). 

A audiência pública questionava a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e as atuações do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o processo. Nesta terça (27) o Senador Randolfe Rodrigues fez uma postagem em sua conta no Twitter informando que pediu informações à mesa do Senado.

Cúmplice

Além de George, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirma que cúmplice do homem acusado de fabricar a bomba também esteve no mesmo evento, sem detalhar, entretanto, se estava se referindo a Alan Diego Rodrigues, procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal após George ter apresentado seu nome em depoimento.

"Atenção! Solicitei ao Senado Federal informações sobre os responsáveis pela participação, numa audiência da Casa, do terrorista que quase causou uma tragédia em Brasília. Nas imagens da reunião, também foi identificada a presença do cúmplice do terrorista", escreveu Randolfe.

Informações

De acordo com a postagem, foram solicitadas ao menos quatro informações: se os acusados estiveram em algum gabinete parlamentar antes ou depois da audiência; se estiveram na Casa Legislativa em alguma oura data, quem autorizou o acesso e onde estiveram fisicamente. "O parlamento precisa dar respostas URGENTES!", conclui o senador.

A presença de Washington no Senado foi autorizada e a Polícia Legislativa já sabe de onde veio a autorização. No entanto, trata o caso como sendo sigiloso.