Militares do círculo íntimo do presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) o aconselharam a submergir nos próximos meses por conta da intensidade das denúncias que virão a partir de 1º de janeiro de 2023, início do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com apuração da coluna de Malu Gaspar, no Globo, bolsonaristas dão como certo que sofrerão com uma “perseguição cruel e implacável” em várias frentes, do levantamento de sigilo de informações incômodas à revelação de informações que poderiam desencadear processos e investigações e impedi-lo de disputar novas eleições.
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Os processos sob sigilo
Entre os processos que tiveram sigilo de 100 anos decretados por Bolsonaro e que podem vir a público, a colunista aponta:
Quem visitou a primeira-dama Michelle no Palácio da Alvorada.
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O processo interno do Exército contra o ex-ministro da Saúde e general Eduardo Pazuello.
O processo de aquisição da vacina indiana Covaxin
A apuração da Receita Federal sobre o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das “rachadinhas”.
Inquéritos no STF
Além deles, há também a preocupação com dois inquéritos comandados pelo ministro Alexandre de Moraes que correm no Supremo Tribunal Federal (STF): o das fake news e o das milícias digitais.
E no TSE
Em outro flanco, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde Moraes é presidente, tramitam 14 ações que investigam sua campanha derrotada à reeleição.
São ações que apuram abuso de poder político, econômico e uso indevido dos meios de comunicação. Elas são movidas pelo PT, PDT de Ciro Gomes e pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS).
Com informações da coluna de Malu Gaspar