Apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília, que executaram os atos terroristas no dia 12 de dezembro e tramaram o atentado frustrado a bomba, procuraram um sniper - atirador de elite - para pedir aulas antes da posse de Lula (PT).
A informação foi confirmada pelo futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, que recebeu a informação do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). Os dois concederam entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (27) com o foco na segurança para a posse de Lula.
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“Estamos tratando realmente como ato terrorista. Todas as providências já foram tomadas pela polícia e pelo Poder Judiciário no sentido da repressão. Queremos deixar bem claro que a polícia está preparada para reprimir atos como esses. É um crime hediondo e que pode levar até 30 anos de prisão”, disse Ibaneis, referindo-se a George Washington de Oliveira, preso por armar uma bomba próximo ao aeroporto da capital federal.
“Porém está sendo tratado naquilo que nos cabe, como terrorismo. O próprio depoimento do George (bolsonarista preso com armas e explosivos) deixa isso claro. Houve busca de preparação para ser sniper. É um elemento dissuasório”, emendou Dino.
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O futuro ministro ainda afirmou que os terroristas devem receber "penas muito altas".
“Isso não pode ser tratado como uma coisa qualquer. Estamos tratando de pessoas que ameaçam vidas e integridade física e patrimonial. Por isso, provavelmente, receberão penas muito altas. Que isso sirva de exemplo para eventuais outras pessoas que tenham a mesma intenção”, afirmou.