Desde que perdeu a disputa presidencial para Lula (PT), o futuro ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está recluso. Apareceu poucas vezes e quando o fez revelou um semblante de tristeza.
Por duas vezes, Bolsonaro chorou em público ao participar de eventos militares. O quadro de saúde do futuro ex-presidente se tornou alvo de uma série de teorias entre internautas e críticas de aliados.
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No entanto, aliados de Bolsonaro passaram a criticá-lo por causa de seu silêncio. Entre eles, o deputado federal Otoni de Paula (PL-RJ) e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto.
Uma das poucas pessoas com quem Bolsonaro conversou após a sua derrota, foi com o líder pastor fundamentalista Sila Malafaia. Segundo informações do Metrópoles, os dois se falaram pela última vez no dia 1º de novembro, 48h após as urnas consagrarem um terceiro mandato a Lula.
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Ao fazer contato com Malafaia, Bolsonaro perguntou para o pastor qual deveria ser a sua postura em relação às manifestações golpistas realizadas em todo o território brasileiro.
Malafaia teria aconselhado Bolsonaro a pedir a liberação das rodovias, mas reafirmar o direito legítimo das manifestações, o que de fato o futuro ex-presidente fez em um rápido pronunciamento realizado no dia 2 de novembro.
Mas, após a última conversa com Malafaia, Bolsonaro se isolou e chegou até mesmo recusar vista de aliados.
O pastor Silas Malafaia tentou novos contatos com Bolsonaro, mas sem sucesso. Já são 50 dias que o líder religioso e o futuro ex-presidente não se falam.
Com informações do Metrópoles.