Com a realidade se impondo por meio de caminhões de mudanças que estacionam nos palácios da Alvorada e do Planalto, a revolta de apoiadores com Jair Bolsonaro (PL) cresce e atinge até mesmo aliados mais próximos, que de forma desesperada cobram uma reação do presidente.
Segundo a coluna de Malu Gaspar, na edição desta segunda-feira (19) do jornal O Globo, um aliado "com acesso ao círculo mais próximo do presidente" teria dito que Bolsonaro "está aéreo, não diz o que vai fazer"" e que "com esse papelão, vai acabar destruindo o patrimônio que conquistou nas urnas".
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Comandando por Valdemar da Costa Neto, presidente do PL, o candidato derrotado a vice, Walter Braga Neto, e o filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), esse grupo mais próximo tem cobrado uma reação de Bolsonaro nos últimos dias de governo, mas a inércia estaria deixando todos eles irritados.
Segundo a jornalista, os três querem que Bolsonaro viaje pelo país para reagrupar os apoiadores. No entanto, a chegada dos caminhões de mudança no Planalto e no Alvorada teria feito com que o presidente retomasse o comportamento triste e melancólico que apresenta desde a derrota para Lula.
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Com a agenda oficial esvaziada - preenchida apenas com poucas reuniões internas e alguns eventos junto a militares -, Bolsonaro tem dito que está cansado e almeja tirar "férias" da política ao menos nos três primeiros meses do ano.