Flávio Dino, ex-governador do Maranhão e futuro ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Lula, afirmou em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura, nesta segunda-feira (19), que os golpistas que tem promovido manifestações antidemocráticas vão responder por seus atos na Justiça.
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“Justiça não é vingança, Justiça não é retaliação, ou seja, a democracia, para se proteger, que é um dever, não pode varrer para baixo do tapete aqueles que querem destruí-la”, afirmou. “Então, não é uma decisão política, é uma obrigação. Se eu desse uma orientação ao contrário, eu estaria cometendo um crime, provavelmente prevaricação, omitindo um ato de ofício por alguma razão política, por exemplo”.
Apologia de crimes
O futuro ministro afirmou ainda que não haverá perseguição, mas sim a autoridade da lei. “Aquilo é liberdade de expressão? Pessoas armadas para invadir a Polícia Federal? Isto é uma fronteira que não pode ser ultrapassada. Então os atos não estão prescritos e as providências de ofício serão tomadas e isto se refere também a temas que estão por aí a nos desafiar, por exemplo, o cerco aos quartéis”, disse.
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Dino lembrou ainda que a liberdade de reunião não pode ser exercida para fazer a apologia de crimes ou para proclamar um golpe de Estado.
Veja o vídeo abaixo: