Aparelhado desde o início do governo Jair Bolsonaro (PL), quando o general Augusto Heleno assumiu como ministro-chefe do órgão, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que deveria zelar pela segurança do presidente da República, se tornou um antro do reacionarismo e bajulação do governo de extrema-direita e segue causando mal-estar e preocupação à segurança do presidente diplomado, Lula (PT).
Reportagem de Ricardo Della Coletta e Victoria Azevedo, na Folha de S.Paulo, revelam que agentes do órgão tomaram uma atitude imprudente e irresponsável na manhã de quarta-feira (14), quando Lula e atuais e futuros ministros de Estado participaram da posse de Bruno Dantas na presidência do Tribunal de Contas da União.
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Bolsonaro, que só tem ido a eventos militares, já havia sinalizado que não ia, mas o vice, Hamilton Mourão (Republicanos) confirmou presença. Assim, agentes do GSI foram até o local para fazer a varredura e a revista com detectores de metais naqueles que chegavam.
No entanto, Mourão cancelou a ida em cima da hora e os agentes do GSI simplesmente foram embora, levando os detectores de metais e causando mal-estar na segurança do presidente diplomado.
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Coube ao delegado Andrei Passos Rodrigues, chefe da segurança de Lula e futuro diretor da PF, substituir os equipamentos para continuar a revista, garantindo a segurança do presidente que toma posse no próximo dia 1º de janeiro.