A expectativa é que a Esplanada dos Ministérios viva, no dia 1º de janeiro, para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma festa jamais vista em seus pouco mais de 60 anos de história.
De acordo com a futura primeira-dama, a socióloga Janja da Silva, são esperadas 300 mil pessoas na Esplanada. Cerca de 20 chefes de Estado já confirmaram presença, quase o dobro do registrado na posse de Bolsonaro, em 2018.
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Caravanas
Cerca de 30 mil camponeses, trabalhadores rurais, indígenas e quilombolas estão organizados em caravanas realizadas por movimentos populares como o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a Via Campesina.
Cerca de 600 ônibus devem ser mobilizados e partirão de vários pontos do país. As caravanas serão financiadas por meio de vaquinhas, doações e atividades culturais, além da contribuição direta de passageiros.
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Cada ônibus que partirá de São Paulo custará R$ 20 mil. Os que vêm de Recife deverão custar R$ 30 mil cada, e os de São Luís, R$ 40 mil cada.
Acampamentos
Os militantes deverão poder acampar em áreas do Parque da Cidade, da Granja do Torto e até mesmo no gramado da Esplanada dos Ministérios, com autorização do Governo do Distrito Federal. As tratativas para a hospedagem ainda estão em aberto.
A caravana para a posse de Lula é articulada também, além do MST e Via Campesina, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), pela Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (Contraf) e pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).
Com informações da coluna de Mônica Bergamo