O presidente eleito Lula (PT) designou o seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), para articular a vinda do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, à posse presidencial no dia 1º de janeiro.
Dessa maneira, está com Alckmin a tarefa de articular com o Itamaraty uma autorização especial que permita a participação de Maduro na posse de Lula.
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Isso ocorre por que, em agosto de 2019, o governo Bolsonaro baixou uma portaria que não reconhece Maduro como presidente e aponta que houve fraude na eleição venezuelana de 2018, que consagrou a Maduro um novo mandato presidencial.
Além de vetar a entrada de Maduro e todo o alto escalão do governo venezuelano no Brasil, o governo Bolsonaro também fechou a Embaixada do Brasil em Caracas e, consequentemente, não reconhece a representação diplomática venezuelana no Brasil.
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De acordo com informações da Folha de S. Paulo, o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin já recebeu uma primeira negativa do governo Bolsonaro, que afirmou ser "impossível uma reviravolta que leve o governo federal a revogar portaria para autorizar" a entrada de Maduro no Brasil.
Questionados de quem os representantes de Lula poderiam procurar para conseguir reverter a situação, um dos ministros de Bolsonaro que participa das tratativas foi taxativo e afirmou que "só o papa".
No entanto, a equipe de Geraldo Alckmin negocia com o Itamaraty uma saída: uma liberação especial, pois, Nicolás Maduro é chefe de Estado de uma país que faz fronteira com o Brasil. Para essa alternativa, ainda não há resposta.
Com informações d'O Globo e Folha de S. Paulo.