NOVO GOVERNO

Janja revela que posse de Lula não terá salva de tiros e fala sobre entrega da faixa

A socióloga, coordenadora da equipe de cerimônia da posse de Lula, disse que a expectativa é pela presença de um público de cerca de 300 mil pessoas em Brasília

Janja revelou detalhes da posse.Créditos: Reprodução/YouTube Lula
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A socióloga Rosângela da Silva, a Janja, coordenadora do grupo responsável pela cerimônia e festa de posse do presidente eleito Lula (PT), revelou, em coletiva nesta quarta-feira (7), que a solenidade não terá fogos de artifício e a tradicional salva de tiros de canhão.

“Atendemos uma demanda importante da sociedade civil, pensando nas pessoas com deficiência, que têm perturbação por causa do barulho. Além disso, há uma demanda do GT (grupo de trabalho) do meio ambiente, que trata da proteção de animais, para a gente atentar sobre a questão da produção de ruídos”, disse.

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Janja explicou que a equipe vai conversar com o cerimonial do Senado, responsável pelo ritual. “Vamos substituir por algo que contemple o que a salva de tiros significa, que são 21 tiros de canhão”.

Ela ressaltou que o protocolo da cerimônia institucional prevê que o presidente que está deixando o cargo passe a faixa para o eleito. Porém, Jair Bolsonaro (PL) já declarou que não vai seguir o rito. “Terão que perguntar ao presidente em exercício. Se ele não entregar a faixa, vamos pensar como fazer”, disse aos jornalistas.

Janja confirma que Lula vai desfilar em carro aberto

Em relação à segurança de Lula, a socióloga destacou que todas as forças estão envolvidas no tema, como Polícia Militar (PM), Polícia Federal (PF) e Gabinete de Segurança Institucional (GSI). “O trabalho é conjunto. Apenas não vamos revelar de que local o presidente vai sair para desfilar em carro aberto".

Janja disse, ainda, que a expectativa é pela presença de um público de cerca de 300 mil pessoas na posse do presidente eleito. Já foram convidados, no início desta semana, os chefes de Estado de todos os países que mantêm relações diplomáticas com o Brasil.

Confirmaram presença, por enquanto, os presidentes de Alemanha, Angola, Argentina, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guiné-Bissau, Portugal, Timor Leste e o rei da Espanha.