Em reclusão entre os palácios da Alvorada e do Planalto, Jair Bolsonaro (PL) segue remoendo a derrota para Lula (PT) nas urnas e, por meio de medidas governamentais, mostra-se em posição de vingança contra o eleitorado que selou sua derrota.
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Após cortar verbas para o fornecimento de água aos nordestinos afetados pela seca, o presidente agora determinou que a Caixa Econômica Federal (CEF) suspenda a política de crédito consignado aos beneficiários do Auxílio Brasil - que voltará a se chamar Bolsa Família no governo Lula.
O crédito aos beneficiários do programa - que teve reajuste para R$ 600 durante as eleições, válido apenas até 31 de dezembro - foi uma das principais bandeiras de campanha de Bolsonaro junto ao eleitorado mais pobre, nicho em que as pesquisas apontavam vitória folgada de Lula.
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Documentos internados obtidos por Amanda Rossi, do portal Uol, determinam corte maciço em empréstimos concedidos pelo banco estatal. No dia 14 de novembro, quinze dias após a derrota de Bolsonaro, um comunicado internado restringido empréstimos consignados aos beneficiários do auxílio.