Após a insinuação feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) de que se prostituíam, venezuelanas moradoras de São Sebastião (DF) afirmam que tiveram dificuldades durante a semana para arranjar serviço.
De acordo com reportagem do UOL, boa parte dos refugiados está incomodada e assustada com a repercussão criada após falas do presidente. Para alguns venezuelanos, Bolsonaro teria se "queimado" com os refugiados.
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O presidente afirmou durante entrevista a um podcast que passou por um local, viu meninas de 14 e 15 anos “arrumadinhas” e “pintou um clima”. Quando voltou, percebeu que elas se prostituíam, disse mentindo.
Ação social
Uma das refugiadas que participou da visita de Bolsonaro contou que os venezuelanos presentes conversaram com Bolsonaro sobre economia, situação da Venezuela, comida e ainda pediram ajuda.
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"Falamos também se havia algum plano para nós, que nós precisávamos de ajuda. Nós ali não falamos de prostituição e não foi nada disso", disse.
Sobe o fato de estarem todas arrumadas, ela conta que nesse dia elas estavam fazendo uma tarde de beleza em uma ação social. Uma cabeleireira e oito pessoas de sua equipe cortavam cabelo, faziam escova, prancha e babyliss em um grupo de mulheres venezuelanas.
Ela reforçou que não havia e não há nada relacionado à exploração infantil no local.
“Aqui tem muita gente trabalhando. Trabalhando e buscando como se sustentar, mas nada de prostituição”, disse
Com informações do UOL