Há 15 anos, o mundo perdia Michael Jackson, o “Rei do Pop”. Ele tinha apenas 50 anos e, como tudo o que sempre envolveu sua vida, sua partida naquele 25 de junho de 2009, também foi incomum.
Após inúmeras especulações, a autópsia revelou que o cantor, compositor e dançarino morreu em decorrência de overdose provocada por injeção de uma alta dose de Propofol, um anestésico, combinado com remédios para ansiedade e insônia. Conrad Murray, o médico que tratava de Michael, foi condenado por homicídio culposo, sem intenção de matar, por ter dado os medicamentos para ele. Murray ficou preso por dois anos.
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Ser o “Rei do Pop”, na verdade, tem este significado, tanto para o bem quanto para o mal, ou seja, a capacidade de gerar notícias. E nisto, Michael foi inigualável, até mesmo após a sua morte.
O chipanzé Bubbles
E, entre as inúmeras maluquices que foram noticiadas a respeito dele, por exemplo, está a herança deixada para o chipanzé Bubbles, amigo inseparável de uma fase da vida do cantor, que ele carregava pra todo lado vestido com roupas de gente.
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Bubbles, que atualmente está com 41 anos, vive confortavelmente no Center for Great Apes — espaço para grandes primatas —, na Flórida. Ele conta uma "aposentadoria" deixada pelo cantor no valor de US$ 25 mil por ano, o equivalente a R$ 130 mil anuais ou R$ 10,8 mil por mês. Michael Jackson deixou pelo menos US$ 2 milhões aplicados em rendimentos para o animal, de acordo com informações da imprensa americana.
Vitiligo
Na década de 80, no auge de sua fama, o cantor sofreu inúmeras especulações de que estaria fazendo tratamento para clarear sua pele, pois teria vergonha de ser negro. Durante uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey, o cantor revelou que tinha vitiligo. A doença, que provoca despigmentação da pele, foi diagnosticada no cantor em 1986. Foi por conta das manchas que Michael passou a usar maquiagem e a usar luvas brilhantes, que se tornaram sua marca registrada.
O dia 25 de junho passou, desde então, a ser o Dia Mundial do Vitiligo, data criada em homenagem a Michael Jackson.
Como “Rei do Pop”, histórias de toda sorte envolvem a vida do cantor. Fatos e curiosidades que fizeram a delícia e encheram aos borbotões as páginas da imprensa especializada. O que não pode – e de fato nunca ficou – em segundo plano, no entanto, é a música que Michael nos deixou. Foram álbuns fabulosos, entre eles os produzidos por Quincy Jones: “Off the wall” (1979), “Thriller” (1982) e “Bad” (1987). “Thriller” é o álbum mais vendido da história da indústria fonográfica e, de quebra, ainda bateu outro recorde, vencendo oito Grammys.
We are the world
Michael e Quincy ainda fizeram juntos o clássico “We are the world”, canção composta por Lionel Richie e Michael, em 1984, para o projeto USA for África, com a participação da maior constelação de astros da música pop jamais reunida. Vale e muito ver o documentário “The Greatest Night in Pop”. Nele pode-se perceber a dedicação e a entrega de Michael durante todo o processo de produção do clipe e da canção. O talento do cantor não era geração espontânea, mas sim resultado de muito trabalho e aplicação, que começou com a sua infância.
Há um sem fim de histórias envolvendo Michael. O melhor conselho, no entanto, fica mesmo por conta de sua música. Ouçam sem moderação seus álbuns. Neles estão algumas das melhores canções pop que a raça humana produziu no século XX.