Lula escolheu os desembargadores Afrânio Vilela, do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, e Teodoro Santos, do Tribunal de Justiça do Ceará, para as duas vagas restantes no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Teodoro Santos foi apadrinhado por Camilo Santana e toda a oligarquia do Ceará. Foi apoiado também pelo bolsonarista ministro Raul Araújo, também do STJ, que votou contra condenar Jair Bolsonaro no TSE.
O mineiro Afrânio Vilela teve as bênçãos do grupo de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e teve apoio de outros senadores e de Alexandre de Moraes.
As indicações revelam algo sobre emparedar, palavra da moda para a esquerda zaninista.
Segundo o zaninismo, Lula teria corajosamente resistido a "ser emparedado" pelo movimento das mulheres negras em sua indicação ao STF. Agora, o presidente aceitou sem qualquer protesto "ser emparedado" pela oligarquia cearense, por um ministro bolsonarista e pelo presidente do Senado para as vagas do STJ.
Essas mulheres negras são mesmo um risco para o país.