Os bolsonaristas estão tentando se apropriar do verde e amarelo e da bandeira nacional, como se o Brasil não fosse uma nação e o povo brasileiro não existisse, nem existisse o bem público.
Essa facção política de extrema direita está tentado tomar para si os símbolos nacionais, como se estes não fossem representações do país, da nação e expressões da coesão nacional, símbolos da identidade de todos os brasileiros e brasileiras.
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Eles acreditam que a partir do roubo e da apropriação indébita dos bens simbólicos nacionais, bens comuns de todos os brasileiros e brasileiras, esses símbolos passarão a ser deles e deixarão de ser expressão do sentimento de todo o povo brasileiro de pertencimento à uma mesma nação.
Um roubo, um truque de marketing, uma construção nefasta por parte dos que prepararam e dirigem o golpe. Querem definir, à partir desse afano, dessa atitude desonesta e totalitária, uma nova perimetral do país. Desejam um Brasil menor, sem a sua diversidade, sem sua complexidade e riqueza humana, onde só eles possam ter vez, onde só sua religião tenha lugar, um país onde só é admitida uma ideologia e onde só poderia existir a extrema direita.
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Não reconhecem o princípio da democracia do direito à divergência e ao dissenso, fundamento estruturante do próprio regime e da dinâmica política democrática para processar as contradições e os conflitos existentes na sociedade e construir as maiorias circunstanciais e os consensos necessários.
Quando decidiram golpear a nossa frágil democracia e afastar a presidenta legal e legitimamente eleita, os mentores do golpe foram buscar uma narrativa da época da guerra fria, eivada de fake news, mentiras sórdidas e calúnias e alardearam que estariam promovendo aquela ruptura para salvar o Brasil da corrupção, do comunismo, do PT e da esquerda.
A narrativa golpista é maquiavélica, um truque político banal, uma construção hipócrita, baseada na dissimulação e na mentira. Nesta peça de ficção, o Brasil, só perderia em importância para Deus…
Mas, a primeira coisa que fizeram foi enfraquecer o país e o Estado nacional, inocular o ódio na sociedade, vender por preço aviltado parte do Pré-Sal e tentar vender todos os ativos econômicos públicos - Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica, Embraer etc.. O próprio presidente foi rastejar junto ao presidente dos EEUU para tentar evitar a vitória de Lula nas eleições de outubro.
Falam o tempo inteiro na Bíblia… e fingem ter Jesus como referência, mas o que adoram verdadeiramente é o dinheiro. E, em lugar do amor ao próximo, pregado por Jesus, estão disseminando o ódio e querem afirmar a violência como linguagem. Estão armando a população, aumentando o poder de fogo das milícias e defendem a tortura e o assassinato de opositores.
A demolição do país é o verdadeiro projeto por trás dessa narrativa mentirosa.
A realidade que estamos vivendo é o Brasil sendo diminuído, apequenado e amesquinhado… Estão tentando reduzir essa grande nação a uma não nação, sem identidade, sem cultura, sem soberania, sem povo, sem coesão, sem democracia e sem possibilidade de existir soberanamente.
Procuram se apoderar do verde amarelo e da bandeira brasileira para fortalecer a marca golpista e enganar o povo brasileiro para facilitar a adesão dos desavisados, para quebrar o pais e enfraquecer o Estado nacional, debilitar nossa democracia e atacar todas as conquistas sociais que foram alcançadas com muita luta, muito sacrifício pelo povo brasileiro.
O projeto golpista neoliberal/autoritário é tosco, regressivo e distópico e está fracassando. O Brasil vive hoje uma grande crise econômica, política e social. Os brasileiros e brasileiras que não foram enganados, estão perplexos com a mediocridade e a vulgaridade do presidente e seus alcólitos e impactados por uma corrupção em níveis nunca vistos. Tudo ao revés da narrativa com a qual manipularam a opinião pública.
A fome já atinge mais de trinta milhões de brasileiros e brasileiras… e a própria democracia está ameaçada como projeto nacional.
Cada dia que passa está mais visível a contradição entre se fantasiar de verde amarelo e se abrigar sob o manto da bandeira brasileira, enquanto promovem a destruição do país e de suas bases civilizadas.
A extrema-direita sabe que será derrotada e tentará melar as eleições, inviabilizar o governo eleito e impedir a retomada da democracia.
A cada dia que passa, vem crescendo a crítica dessa apropriação dos símbolos nacionais e cresce a disposição do povo brasileiro de recuperá-los.
Lula eleito, as ruas do Brasil serão tomadas por uma democrática policromia, pelo verde amarelo e pela bandeira brasileira juntas a todas as cores e bandeiras que representam a nossa diversidade.
Aí estarão as bandeiras vermelhas que representam os movimentos sociais e os partidos democráticos que lutam contra o terrorismo e a distopia neo fascista.
Muito justamente, a cor vermelha, símbolo das lutas por igualdade e justiça social em todo o mundo, estará presente nas comemorações da vitória, tremulando nas ruas e colorindo as fachadas das casas e edifícios de norte a sul do Brasil.
Esta liberdade cromática estará sinalizando um novo tempo para o Brasil e para o povo brasileiro e um futuro com igualdade, justiça social, sustentabilidade.