A mídia liberal e o sistema financeiro entraram em parafuso na manhã desta quinta-feira (31) com a decisão de João Doria (PSDB) implodir a própria candidatura ao Planalto, o PSDB e, de quebra, a terceira via.
Como se não bastasse a bomba instalada pelo tucano em SP, Sergio Moro, alçado pela mesma mídia como prócer da luta anticorrupção durante a perseguição a Lula na Lava Jato, ficou com medo de perder o foro privilegiado diante das denúncias cada vez mais consistentes contra ele e decidiu se lançar candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Paraná, irritando o Podemos e reforçando as hostes ultraconservadores no Congresso.
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Moro e Doria são mais do mesmo: uma espécie de Bolsonaro de sapatênis, agora envergonhados do conluio para implantar o protofascismo no país.
Embora não alcançassem os dois dígitos - Doria mais próximo do zero, aliás -, os dois políticos ainda nutriam nos articuladores do golpe a esperança de uma terceira via, já que a via fascista pela qual optaram em 2018 deu xabu.
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Agora, Globo e sistema financeiro pressionam Eduardo Leite (PSDB), que desimcompatibilizou do governo gaúcho, a juntar os cacos para tentar levar adiante uma via natimorta, que propõe mais do mesmo que oferece Bolsonaro no campo econômico, para quebrar a "polarização".
Na prática, a seis meses das eleições, Doria e Moro conseguiram enfim antecipar o segundo para o primeiro turno.
A disputa se dará entre o projeto verdadeiramente nacionalista e soberano de Lula e o entreguismo protofascista disfarçado de patriotismo de Bolsonaro.
Resta saber se Doria, Moro, Leite, Globo e o sistema financeiro continuaram apostando em um regime nazista tupiniquim para levar adiante seu plano de desmonte do país.