Em longo texto publicado em sua página no Instagram, a atriz Lívia La Gatto relacionou a ameaça de morte feita por Thiago Schutz, que ficou conhecido como o "coach do Campari", à incitação misógina que tomou conta da ultradireita radical durante os quatro anos do governo Jair Bolsonaro (PL).
"O fator mais preocupante dessa ameaça pública é a ausência de medo da justiça por se achar acima da Lei. O governo anterior autorizou e estimulou atentados contra mulheres que levantassem suas vozes e ainda estamos vivendo esse momento", escreveu a atriz.
Te podría interesar
Na noite desta segunda-feira (27), Schutz tentou se explicar sobre a ameaça em que intima a atriz "é processo ou bala". Usando a velha tática da negação, o coach disse que a não usou a palavra bala "no sentido literal" e que "não foi uma ameaça".
"Esse cara discursa diariamente para um exército de homens com suas masculinidades frágeis, QUESTIONANDO os poucos direitos que as mulheres conquistaram. POUCOS. É um discurso de ódio a qualquer mulher que não aceite ser submissa. É um discurso que dá argumentos para homens que violentam, assediam e matam mulheres por estarem inseguros em sua masculinidade. É um DESSERVIÇO a qualquer conquista dos Direitos Iguais, Direitos Humanos. Portando, não cabe mais termos livremente na internet esse tipo de conteúdo que incita a violência contra a mulher", afirmou a atriz em seu texto.
Te podría interesar
Lívia ainda afirma que continuará intimidando e expondo agressores misóginos que atuam nas redes para quebrar o "ciclo que compromete a saúde mental de todas as mulheres".
"Misoginia não é opinião. E enquanto artista eu vou debochar SIM! Expor ao ridículo sim em meus vídeos, toda e qualquer manifestação que diminua a mulher. E se vc se sentiu incomodado, apenas MELHORE", conclui.