Avesso à Cultura e, principalmente, a artistas da TV Globo, Jair Bolsonaro (PL) foi às redes sociais na noite desta sexta-feira (3) prestar homenagem à Elizangela Vergueiro, que atuou por anos na emissora da família Marinho e morreu aos 68 anos em Guapimirim, no Rio de Janeiro, de parada cardiorrespiratória.
Na publicação, o ex-presidente afirmou que "o Brasil perde hoje uma estrela de grandeza imensurável e uma pessoa de rara humanidade" e falou no "legado" deixado pela atriz.
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"Elizangela, com sua arte, tocou inúmeras vidas e deixa um legado repleto de momentos eternos", afirmou sobre a artista que estrelou inúmeros novelas na Globo, como Pedra Sobre Pedra, Roque Santeiro, Senhora do Destino e Ti-Ti-Ti.
O motivo de Bolsonaro ir às redes homenagear à atriz global está relacionada ao apoio de Elizangela à ele e, principalmente, à defesa que ela fez de pautas conservadoras e negacionistas do ex-presidente, como a contrariedade em relação à vacina contra a Covid.
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Em nota sobre a morte da atriz, a prefeitura de Guapimirim lembrou que foi a segunda internação e que "na primeira, Elizangela deu entrada na unidade com graves problemas respiratórios, e depois de algumas semanas, teve alta da unidade".
Em 2022, a atriz passou muito mal por causa da Covid-19 e quase foi intubada ao chegar ao Hospital Municipal José Rabello de Mello. Negacionista, Elizangela se mostrou radicalmente contra a vacinação e não tomou nenhuma dose do imunizante.
Além da posição de negação à vacina - que fez com que a Globo a cortasse do elenco de "Travessia" -, Elizangela propagou fake news nas redes para apoiar Bolsonaro, além de diversas publicações da chamada "pauta de costume" do ex-presidente, como a questão do aborto e a "fraude" nas urnas eletrônicas.
Atriz ainda distribuía ataques contra Lula e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em seu perfil no Instagra, entre publicações católicas.