Comentarista do programa Hora Israelita, Deborah Srour foi às rede sociais neste domingo (29) e lançou ironia após a Band determinar o encerramento do programa "Hora Israelita" por ela ter defendido o extermínio dos palestinos, a quem tratou como animais.
No sábado (28), a direção da Bandeirantes de Porto Alegre comunicou o encerramento do programa, que estava no ar havia 77 anos - 24 deles pela Band-RS.
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"No momento que o povo judeu passa pelo período mais grave desde o Holocausto, na manhã de sábado (28/10), fomos informados pela emissora Bandeirantes de Porto Alegre, em uma reunião online com três membros da sua direção local, que o programa Hora Israelita não poderá mais ser transmitido pela emissora, rompendo o contrato. Em razão dos comentários de uma de nossas correspondentes, cuja opinião é pessoal, a emissora justificou a rescisão contratual de forma unilateral", informou a equipe pelo Facebook do programa, que ocupava um horário na grade da emissora como terceirizado.
Na edição de 15 de outubro, Deborah Srour, que mora em Nova York, defendeu o extermínio em Gaza e comparou os palestinos a animais. “Não há civis inocentes do lado de Gaza”, afirmou. “Se eles se comportam como animais, então Israel tem de lidar com eles como animais”, emendou a comentarista.
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Após repercussão negativa nas redes, Deborah fez novo ataque no programa seguinte, pregando o genocídio do povo palestino.
“Não sou uma judia daquelas que se dobra, que vai para o gueto calada ou como uma carneirinha para a câmara de gás. Acredito no direito de autodeterminação do meu povo, o povo judeu em sua terra ancestral e presente. Eu tenho muito mais direito a essa terra, onde os avós dos meus avós estão enterrados, e os avós deles, do que árabes que saíram da Arábia e do Egito, e se mudaram para cá no último século”, disparou a comentarista.
Neste domingo, após ser informada do fim do "Hora Israelita", Deborah disse que "até ofereci sair do programa para não cortarem" e, em vídeo, lançou ironia sobre o comentário em que compara os palestinos a animais.
"De acordo com a rádio Bandeirantes, eu passei dos limites quando disse que os perpetradores desse massacre se comportaram como animais. Foi insensitivo de minha parte", ironizou. "Deveria ter dito que eles se comportaram como cavalheiros, afinal esse é o código de conduta de quem sai para matar judeus", emendou.