O jornalista Reinaldo Azevedo afirmou em seu artigo publicado na Folha na noite desta quinta-feira (14), que “é preciso ir às ruas em defesa da democracia”.
O jornalista cita em seu texto várias ameaças recentes de militares e políticos contra a democracia, entre elas “a anunciada intenção do Ministério da Defesa de fazer uma devassa imotivada nas eleições de 2014 e 2018 e de tutelar o TSE no pleito deste ano evidencia que os uniformes querem se impor às togas, e as Armas, à Constituição”.
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Mudou de ideia sobre golpe
Azevedo lembra ainda já ter acreditado “que um golpe de estado era hipótese fantasiosa. De tal sorte me parecia insano que militares decidissem ameaçar o seu próprio povo com as armas que lhes foram dadas para protegê-lo que me negava até a especular a respeito. Mudei de ideia”.
“Como se vê, os tanques da estupidez retórica e das ameaças já estão em movimento. É o estágio anterior à intervenção. Se acontecesse, não duraria. Mas a que custo?”, pergunta.
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Ele diz ainda que “veículos de comunicação e suas respectivas associações de classe, como ANJ e Abert, já deveriam ter feito soar o alarme. Em uníssono. Assim como as entidades que representam as empresas do setor produtivo, as de serviço e as do mercado financeiro”.
“Não basta que sindicatos de trabalhadores, coletivos, ONGs e partidos de oposição repudiem a intervenção golpista. Precisamos saber se o capital, no Brasil, considera a democracia um valor universal e inegociável ou se está disposto a piscar para o caos. Os tanques da estupidez retórica e das ameaças já estão em movimento. É o estágio anterior à intervenção”, repete.
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