A jornalista Fátima Bernardes publicou um vídeo nas redes sociais onde levanta algumas questões sobre o ataque terrorista de Roberto Jefferson (PTB) contra a Polícia Federal que, neste domingo foi à casa do aliado de Bolsonaro (PL) para conduzi-lo ao sistema carcerário por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que revogou a prisão domiciliar do ex-deputado.
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Na publicação, Fátima Bernardes convida as pessoas a refletirem sobre como se deu a operação que resultou na prisão de Jefferson. Para a jornalista, se fosse um cidadão comum, o término da ação da PF teria sido completamente diferente e sem que o presidente escalasse o ministro da Justiça para acompanhar a situação.
“Queria fazer uma pergunta para gente refletir juntos: se você, eu, qualquer brasileiro condenado, cumprindo prisão domiciliar, atirássemos contra a polícia, feríssemos dois policiais, lançássemos granadas contra o carro da polícia, será que nós receberíamos como tratamento o Ministro da Justiça do Brasil acompanhando a nossa rendição?
Em seguida, Fátima Bernardes lança uma dúvida e questiona: “Ou será que isso aconteceu porque o ex-deputado Roberto Jefferson é aliado do nosso presidente? Vamos pensar sobre isso? Por que o tratamento foi tão diferente daquele que seria destinado a qualquer brasileiro?”, finaliza a comunicadora.
Roberto Jefferson desmente Bolsonaro e afirma que presidente “é seu amigo pessoal”
Ao longo de todo o domingo (23), após Roberto Jefferson ter atirado com armas de fogo contra agentes da Polícia Federal (PF), o presidente Bolsonaro (PL) correu para afirmar que não "é amigo" do ex-deputado e que nem teria fotos com ele.
No entanto, uma série de fotos em que Bolsonaro aparece sorridente ao lado de Jefferson foram resgatadas. Agora, mais do que fotos há entrevistas de Roberto Jefferson onde o ex-deputado fala de sua relação de amizade fraterna com o presidente.
Ao ser questionado pelo jornalista Tales Faria sobre sua amizade com o Bolsonaro, Jefferson explica como se deu a construção dessa fraterna relação.
"Ele foi o meu liderado na Câmara. Eu era o líder do PTB, [Bolsonaro] convivia bem conosco. Bolsonaro era liderado meu, mas depois ele deixou o partido [PTB] e foi par ao PP. Mas o que eu posso dizer do Bolsonaro é que ele é um homem correto, sério, simples", diz com certa emoção Roberto Jefferson.
Em seguida, o jornalista do UOL fala sobre a recomposição do governo e pergunta a Jefferson se ele foi procurado. "O Bolsonaro é meu amigo pessoal [...] o PTB tem apoiado o seu governo", afirma de maneira quase emocionada Jefferson após afirmar que o presidente é vítima de perseguição de uma suposta ordem globalista.