Se antes havia um clima para uma hipotética virada na campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL), que nunca foi confirmada por nenhum instituto de pesquisa, os tiros e granadas do ex-deputado Roberto Jefferson parecem ter explodido de vez com qualquer esperança.
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Membros do núcleo duro da campanha do presidente afirmaram à coluna de Bela Megale, no Globo, que o episódio foi um “banho de água fria”. Além disso, o violento e inusitado caso Roberto Jefferson veio se somar ao das meninas venezuelanas acusadas injustamente de prostitutas por Bolsonaro e também a não indexação do salário mínio e da aposentadoria para criar a tempestade perfeita.
Pesquisas comprovam
Se os casos, por si só, causam a impressão que nada anda bem na campanha de Bolsonaro, a mais recente rodada de pesquisas comprova a tese. A do Instituto Atlas, que os aliados de Bolsonaro costumam descrever como “mais confiável”, Lula aparece com 53% de intenções de votos válidos, e Bolsonaro com 47%. O Ipec, alvo constante da artilharia bolsonarista, apontou que o petista teria 54% dos votos válidos, e Bolsonaro, 46%.
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Como se isso ainda fosse pouco, pesquisas internas, os conhecidos trackings, contratadas pelo PL, partido de Bolsonaro, mostram que o presidente, que apresentava crescimento ao longo das últimas semanas, estacionou.
Já no outro lado, a campanha do ex-presidente Luiz Inácio da Silva (PT) surfa em boas notícias, apoios e manifestações de rua repletas de gente.