Saiba como a Petrobras pretende investir R$ 450 milhões em ações na Amazônia

A iniciativa prevê a recuperação de 15 mil hectares de floresta, o plantio de 25 milhões de árvores e a geração de 1,7 mil empregos

Créditos: Fernando Frazão/Agência Brasil
Escrito en MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE el

A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram, nesta semana, o programa ProFloresta+, que destinará R$ 450 milhões à compra de créditos de carbono e ao financiamento de projetos de restauração na Amazônia. O protocolo de intenções foi assinado no Rio de Janeiro pelos presidentes das instituições, Magda Chambriard e Aloizio Mercadante.

A iniciativa prevê a recuperação de 15 mil hectares de floresta, o plantio de 25 milhões de árvores e a geração de 1,7 mil empregos. A Petrobras garantirá a demanda pelos créditos, enquanto o BNDES oferecerá financiamentos com juros reduzidos (1% ao ano) por meio do Fundo Clima.

O objetivo é consolidar o mercado de carbono, sistema que permite compensar emissões de CO2 por meio da compra e venda de créditos. O programa se insere na estratégia ambiental da Petrobras, que prevê investimentos de US$ 16,2 bilhões em transição energética nos próximos cinco anos e busca atingir a neutralidade de carbono até 2050.

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Segundo a estatal, o ProFloresta+ pode alcançar 50 mil hectares e captar R$ 1,5 bilhão em 25 anos, com potencial para sequestrar 15 milhões de toneladas de CO2 – o equivalente às emissões anuais de 9 milhões de carros.

Para Mercadante, a COP30, conferência climática da ONU que ocorrerá em novembro em Belém, será uma oportunidade para o Brasil liderar ações ambientais. “O plantio de árvores é uma resposta decisiva à crise climática”, afirmou.

O edital de compra dos créditos de carbono será lançado em julho de 2025, e interessados podem enviar contribuições ao programa até 28 de abril.

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