No último mês de setembro, o número de queimadas pelo bateu recorde, sendo registrado mais de 80 mil focos de incêndio. A fumaça que encobriu grande parte do país foi sentida pela população brasileira em todos os biomas. De acordo com uma pesquisa DataFolha divulgada nesta segunda-feira (21), 42% dos brasileiros afirmam que suas vidas foram muito afetadas pela fumaça.
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O levantamento aponta que em uma escala de zero a dez — quanto mais baixo o número, menor a percepção e vice-versa — 42% dos entrevistados responderam que suas vidas foram afetadas no maior nível possível (9 ou 10).
Já os que foram impactos em nível médio (7) correspondem a 25% e os que consideraram serem afetados entre 4 e 6, concentram 8,18%. Já 14% afirmaram terem se sentido pouco ou nada afetados pela fumaça (0 a 3) e 1% não soube responder.
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A maior concentração (57%) de pessoas que afirmaram terem sido afetadas está nas regiões Norte e Centro-Sul do país, que foram as localidades que mais registraram focos de incêndio em setembro. Em segundo lugar, aparece a Região Sudeste (42%) e em seguida Nordeste (37%) e Sul (36%).
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Foram ouvidos 2.029 brasileiros com mais de 16 anos entre os dias 7 e 8 de outubro, em 113 municípios de todas as regiões do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, dentro do nível de confiança de 95%.
Impacto na saúde
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre o impacto da fumaça na saúde. Para 34%, a saúde foi muito afetada, contra 19% que responderam não terem sentido efeito ou não sentiram nenhum impacto.
Novamente, as regiões que concentram pessoas que mais sofreram os impactos das queimadas foram Centro-Oeste e do Norte (43%). No Sudeste, o índice foi de 35%, no Nordeste foi de 33% e do Sul, 23%.
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