Após ser avassalado pelos efeitos do El Niño em 2023, o Brasil deve enfrentar outro fenômeno climático de consequências mundiais em 2024, o La Niña. Segundo a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA), a partir de junho, a probabilidade de La Niña aumenta, atingindo cerca de 60% entre julho e setembro.
Ambos são efeitos climáticos periódicos, que causam mudanças na temperatura oceânica, no regime de chuvas e na circulação atmosférica. No entanto, no ano passado, o El Niño se mostrou mais intenso devido aos efeitos do aquecimento global. Entenda abaixo o que é o La Niña e como ele se diferencia do El Niño.
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Quais as diferenças entre El Niño e La Niña
La Niña é um fenômeno climático caracterizado pelo resfriamento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. No Brasil, ele historicamente tende a causar chuvas nas regiões Norte e Nordeste e estiagem no Centro-Oeste e no Sul.
Já o El Niño vem no sentido oposto e é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Os efeitos, então, tendem a ser contrários, com redução das chuvas no Norte, seca no Nordeste e aumento de temperatura e de chuvas no Sul.
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Eles tendem a ocorrer de maneira periódica e espaçada, isto é, o La Niña se segue ao El Niño, como deve ser observado em 2024.