HOMOFOBIA NO MÊS DO ORGULHO

VÍDEO - Ativistas LGBTQIAP+ são agredidos e reagem nos EUA; entenda

Projetos de lei e manifestações anti-LGBT afetam pessoas da comunidade no país

Conservadores atacam LGBTs em Glendale, na Califórnia.Créditos: Twitter
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A comunidade LGBTQIAP+ foi declarada em estado de emergência nos Estados Unidos, na última terça-feira (06/06), pelo grupo de defesa Human Rights Compaign (HRC). A situação pode estar relacionada com protestos que aconteceram contra o Dia do Orgulho Internacional LGBTQIAP+, que ocorre no mês de junho.

Um projeto de lei que entrará em votação no estado de Louisiana prevê a proibição da discussão sobre sexualidade e identidade de gênero nas escolas de ensino fundamental e médio em sala de aula. 

A organização HCR informou, através de um documentos, os direitos LGBTQIAP+ e tem o intuito de criar visibilidade para as pautas da comunidade, a fim de preservar as leis de proteção ao bem-estar e impedir que projetos anti-LGBT ganhe espaço no poder público estadunidense. 

Os Estados Unidos enfrentam manifestações homofóbicas contra pessoas que não se encaixam na heteronormatividade, como foi o caso do protesto contra o evento sobre o Mês do Orgulho, promovido por uma escola de educação básica do país.

Quem estava protestando contra a iniciativa escolar, disse que isso era uma doutrinação da escola; já aqueles que eram a favor defendiam o direito das crianças em aprenderem sobre as diversidades existentes em lares familiares. 

O principal objetivo da instituição, segundo um funcionário, era promover a leitura de um livro que abordava uma criança que tinha “duas mamães e dois papais.”

Durante a manifestação, houve briga entre pessoas que pertenciam a lados opostos da discussão. O Departamento de Polícia Escolar de Los Angeles informou que um homem teve ferimentos leves.

Acompanhe o vídeo da briga:

Igreja promove evento homofóbico no Brasil

No Brasil, André Valadão, pastor da Lagoinha Orlando Church, promoveu um culto chamado “Deus Odeia o Orgulho”, onde desenvolve um discurso homofóbico, dizendo que “é necessário odiar quem é LGBTQIAP+.” A Deputada Estadual Erika Hilton entrou com uma representação no Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG), onde denuncia o pastor por prática de homotransfobia. 

Reveja o caso: