Após horas de tensão e momentos de incerteza, a Medida Provisória 1154/23, a MP dos Ministérios, foi aprovada por 337 votos favoráveis e 125 contrários na noite desta quarta-feira (31).
No entanto, a extrema direita aproveitou o clima tenso das horas antecedentes à votação da MP dos Ministérios para apresentar emendas regressivas, entre elas, uma que retirava do Ministério dos Direitos Humanos a competência de atuar sobre políticas LGBTIA+.
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Neste contexto, uma cena lamentável foi protagonizada pelo deputado Gilberto Gomes da Silva (PL-PB), que fez chacota com a política de promoção dos direitos LGBTI+ ao afirmar que a sigla é discriminatória por contemplar as pessoas carecas.
Além disso, o PL apresentou uma emenda que retirava do Ministério dos Direitos Humanos a competência de atuar em torno da promoção dos direitos das pessoas LGBT. Caso fosse aprovada, colocaria fim à Secretaria Nacional de Promoção e Direitos das pessoas LGBTIA+.
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O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, alertou para a emenda horas antes da votação. O texto apresentado pelo PL, que visava acabar com as políticas pró-LGBT do governo Lula, foi derrotado por 260 votos a 186.
Após a derrota da emenda homofóbica, Silvio Almeida parabenizou a Câmara dos Deputados pela atitude.