Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (9), o porta-voz do Ministério da Defesa Nacional da China Zhang Xiaogang afirmou que o país não aceitará provocações dos EUA e pediu por uma redução de tensões na região do Indo-Pacífico.
Além da guerra tarifária anunciada por Donald Trump, outros desafios de ordem militar aparecem entre China e EUA, com novas vendas de armas de Washington para o governo rebelde de Taiwan e pressões do secretário de Defesa da Casa Branca, Pete Hegseth, por uma postura mais ofensiva de Japão e Filipinas contra a integridade territorial chinesa.
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"A história não deve ser esquecida, e o certo e o errado não devem ser confundidos. A comunidade internacional há muito tempo tem um julgamento justo sobre quem iniciou guerras, agressões e expansões, e quem lutou pela paz durante a Segunda Guerra Mundial", disse o Coronel Sênior Zhang Xiaogang.
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"Instamos os países relevantes a pararem de fazer comentários errôneos, pararem de transformar a Ásia-Pacífico em um campo de caça para rivalidades geopolíticas, pararem de fomentar a política de blocos e o confronto militar, e pararem de minar a segurança e o bem-estar das pessoas na região", enfatizou o porta-voz.
Sobre o envio de armas do governo dos EUA para os rebeldes de Taiwan. "As vendas de armas se somam aos atos de duplo padrão dos EUA que violam o princípio de uma só China e os três comunicados conjuntos China-EUA, interferem nos assuntos internos da China e minam a estabilidade no Estreito", disse Zhang.