CHINA EM FOCO

A sutil resposta das forças armadas da China às provocações dos EUA

Enquanto EUA provoca no Mar do Sul da China, as autoridades defendem diálogo e paz

Zhang Xiaogang, um dos porta-vozes do Ministério da Defesa Nacional da China
Zhang Xiaogang, um dos porta-vozes do Ministério da Defesa Nacional da ChinaCréditos: MND
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Respondendo a recentes declarações de autoridades norte-americanas sobre a capacidade militar chinesa, o porta-voz do Ministério da Defesa da China Zhang Xiaogang afirmou nesta quinta-feira (25) que o país tem como objetivo claramente seu próprio desenvolvimento.

Nesta semana, os EUA colocaram um navio destróier no estreito de Taiwan em um comportamento provocador contra a soberania de Pequim e o princípio de Uma Só China.

Contudo, alguns analistas da imprensa ocidental acredita que é a China que, ao aumentar suas capacidades de defesa, estaria provocando os estadunindeses.

Zhang Xiogang afirmou que espera que os Estados Unidos não sofram de um "complexo de perseguição" nem usem terceiros como desculpa.

Em coletiva de imprensa , Zhang criticou a postura de certos setores nos EUA, que, segundo ele, insistem em enxergar o Exército chinês através de "lentes distorcidas" e promovem a ideia da "ameaça militar chinesa".

Para o porta-voz, essa narrativa cria obstáculos às relações entre as Forças Armadas dos dois países.

Zhang reiterou que "não deve haver conflito, não deve haver confronto e deve-se buscar a coexistência pacífica"  entre China e Estados Unidos, afirmando que este é o desejo compartilhado pelas populações ao redor do mundo.

As declarações surgem após o Secretário de Defesa dos EUA e o comandante do Comando Indo-Pacífico dos EUA alegarem que a China estaria ultrapassando os EUA em produção naval, teria capacidade de negar a superioridade aérea norte-americana na primeira cadeia de ilhas e possuiria mísseis hipersônicos capazes de destruir porta-aviões estadunidenses em minutos.

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