CHINA EM FOCO

Trump desafia soberania da China e envia navio de guerra para o estreito de Taiwan

Pequim revela operação dos EUA em suas águas e critica postura provocativa

Marinha da China
Marinha da ChinaCréditos: Diário do Povo Online
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O Ministério da Defesa da China denunciou nesta quinta-feira (24) a recente passagem do destróier americano USS William P. Lawrence pelo Estreito de Taiwan, qualificando o ato como uma provocação deliberada amplamente explorada pela mídia ocidental para distorcer a realidade e desestabilizar a região.

De acordo com o coronel sênior Shi Yi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular (ELP), forças navais e aéreas chinesas acompanharam e monitoraram todo o trajeto do navio americano, atuando de forma legal e eficaz.

O coronel criticou duramente os Estados Unidos por "distorcerem o certo e o errado, deturparem os princípios legais e enganarem a opinião pública internacional".

O incidente ocorreu na quarta-feira, segundo comunicado dos EUA, que tentaram apresentar a manobra como uma operação “rotineira” de liberdade de navegação.

Destróier USS William P. Lawrence (Foto: Marinha dos EUA)

Para Pequim, no entanto, a presença militar norte-americana no estreito representa uma tentativa de desafiar abertamente a soberania chinesa sobre Taiwan e enfraquecer os esforços por paz e estabilidade na região.

A ação coincidiu com o Dia da Marinha da China, que celebra o 76º aniversário da força naval do ELP — marco da crescente capacidade de defesa do país.

Pequim reiterou que Taiwan é parte inalienável do território chinês e condenou qualquer ingerência externa que ameace sua integridade territorial.

As autoridades chinesas conclamaram Washington a abandonar ações provocativas e a colaborar genuinamente na manutenção da paz no Estreito de Taiwan, ressaltando que manipulações políticas em nome da “liberdade de navegação” apenas intensificam tensões desnecessárias.

Com informações de GlobalTimes e Newsweek.

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