O vice-premiê da China, He Lifeng, recebeu nesta quinta-feira (17) o CEO da Nvidia, Jensen Huang, no Grande Salão do Povo, em Pequim, em um encontro marcado por sinalizações de fortalecimento das relações econômicas em meio às tensões comerciais com os Estados Unidos.
Durante a reunião, He destacou o potencial da China como polo de inovação e consumo, reforçando que o país segue aberto a investimentos estrangeiros, especialmente em setores estratégicos como o de tecnologia e semicondutores.
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O vice-premiê incentivou empresas americanas, como a Nvidia, a aprofundar sua presença no mercado chinês, mesmo em meio à guerra comercial com os EUA.
Huang, por sua vez, reafirmou o compromisso da Nvidia com a China, destacando que a empresa continuará atuando de forma consistente no país. O executivo elogiou o dinamismo do setor tecnológico chinês e ressaltou a importância da colaboração bilateral para o avanço da inteligência artificial (IA).
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Além de reuniões com autoridades, Huang também se encontrou com empresas chinesas do setor de IA para discutir futuras parcerias e novos projetos.
Pressões dos EUA
O governo Trump impôs novas exigências para a exportação de chips de inteligência artificial da Nvidia e da AMD à China, intensificando as restrições sobre o setor de semicondutores.
Em comunicado enviado à SEC na terça-feira (16), a Nvidia informou que, desde 9 de abril, será necessário obter licença específica para exportar os chips H20 e qualquer outro circuito que atinja a mesma largura de banda de memória ou interconexão para a China.
Segundo o documento, o Departamento de Comércio dos EUA notificou a empresa de que a exigência será válida por tempo indeterminado.
Como consequência direta, a Nvidia estima um impacto financeiro significativo: até US$ 5,5 bilhões em provisões no primeiro trimestre de 2024, relacionadas a estoques, compromissos de compra e reservas ligadas ao H20.
Projetado especificamente para o mercado chinês, o chip H20 foi desenvolvido para estar em conformidade com restrições anteriores de exportação.
Com informações de Global Times.
