Atualmente, a maior exportadora de carros do mundo é a Alemanha, com grandes montadoras como BMW, Volkswagen, Mercedes-Benz e Audi, com cerca de 18% dos veículos do planeta.
Mas o Relatório Global de Automóveis de 2024 da AlixPartners mostra que o futuro no curtíssimo prazo pode mudar drasticamente para as montadoras ocidentais.
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Segundo o levantamento da gigante consultoria estadunidense, os fabricantes de automóveis chineses como BYD, GWM e Geely aumentarão sua participação no mercado mundial de novos carros para 33% no ano de 2030.
O impacto financeiro para as grandes montadoras de EUA e União Europeia, acostumadas à liderança, será substancial, sugere a empresa.
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À medida que várias forças transformadoras no mercado chinês se aceleram, os fabricantes de automóveis tradicionais terão que mudar sua abordagem em tudo e olhar para as montadoras chinesas para se atualizar, aponta o relatório.
“A indústria automobilística global foi moldada por vários pontos de inflexão ao longo do último meio século, incluindo a emergência das técnicas de produção japonesas na década de 1970, depois a ascensão dos coreanos e a mais recente disrupção causada pela Tesla”, disse Mark Wakefield, co-líder global da prática automotiva e industrial da AlixPartners.
“A China é o novo disruptor da indústria - capaz de criar veículos indispensáveis que chegam ao mercado mais rapidamente, são mais baratos de comprar, avançados em tecnologia e design, e mais eficientes de construir. Para as montadoras tradicionais, acompanhar as marcas mais fortes da China exigirá mais do que uma correção de curso", completa.
Espera-se que as marcas chinesas na China cresçam de 59% para 72% em participação de mercado interno. Na América do Sul, os chineses vão sair de menos de 5% dos carros vendidos para 28%. O crescimento deve se seguir no Oriente Médio, na África e em toda a Ásia.
Na Europa, onde os fabricantes de automóveis chineses cresceram rapidamente nos últimos anos, a participação de mercado das marcas automotivas chinesas deverá dobrar de 6% para 12% até 2030, de acordo com o relatório de 2024.
Com informações de CNBC.