CHINA EM FOCO

China aumenta renda dos mais pobres com reformas e expande crescimento

Dados econômicos divulgados revelam aprofundamento das reformas da economia chinesa

Crescimento da indústria dirige aumento da renda na economia chinesaCréditos: Wang Jilin/Xinhua
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O PIB da China cresceu 5% no primeiro semestre de 2024, atingindo cerca de 61,68 trilhões de yuans (US$ 8,65 trilhões), revelou o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE) na última segunda-feira (15).

A economia chinesa mostrou melhora estável, apoiada por incentivos de política, recuperação da demanda interna, externa e desenvolvimento de novas forças produtivas de qualidade.

No segundo trimestre, o crescimento do PIB foi de 4,7% ano a ano. O setor secundário se expandiu 5,8%, superando o setor primário (3,5%) e o setor de serviços (4,6%).

"No geral, a economia nacional continuou melhorando de maneira estável no primeiro semestre", disse o DNE em um comunicado. "Vendo dos fundamentos e das perspectivas de médio e longo prazo, os fundamentos econômicos que sustentarão o crescimento de longo prazo permanecem inalterados e a tendência de desenvolvimento de alta qualidade não mudou", completou o órgão.

Aumento da renda

A renda disponível per capita na China alcançou 20.733 yuans (US$ 2.907,32) no primeiro semestre, representando um aumento anual de 5,4% em termos nominais. Nas áreas urbanas, a renda per capita subiu para 27.561 yuans, um aumento de 4,6%, enquanto nas áreas rurais o aumento foi de 6,8%, chegando a 11.272 yuans.

As principais fontes de renda, como salários, operações e propriedade, também apresentaram crescimento, com aumentos de 5,8%, 6,4% e 2,1%, respectivamente.

Indústria em crescimento

A taxa de utilização da capacidade industrial da China no segundo trimestre de 2024 foi de 74,9%, um aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. A indústria no geral cresceu 5,3%, carregando parte do PIB chinês no período.

O grande destaque de capacidade industrial se deu na fabricação de equipamentos em geral, automóveis e equipamentos eletrônicos tiveram taxas de 79,4%, 73% e 76,2%, respectivamente.

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