A produção de automóveis na China atingiu cerca de 13,89 milhões de unidades no primeiro semestre do ano, representando um aumento anual de 4,9%.
As vendas no mesmo período chegaram a 14,05 milhões de unidades, um incremento de 6,1% em relação ao ano anterior. Esse crescimento foi impulsionado significativamente pelas exportações, que alcançaram aproximadamente 2,79 milhões de unidades, um aumento anual notável de 30,5%.
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O aumento nas exportações teve um impacto positivo significativo no crescimento geral do mercado automobilístico chinês, refletindo uma demanda robusta por veículos chineses no mercado global.
Os dados de junho mostraram uma produção de 2,51 milhões de unidades e vendas de 2,55 milhões de unidades. Esses números representam aumentos anuais de 5,7% e 5,6%, respectivamente.
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Vários fatores contribuíram para esse crescimento, incluindo programas de troca de automóveis e o lançamento de novos modelos, que atraíram mais consumidores. Além disso, as marcas chinesas têm feito grandes avanços no mercado automotivo doméstico.
A participação de mercado das marcas chinesas de carros de passageiros ultrapassou 60% até o final de junho, destacando o crescente domínio e competitividade das fabricantes locais no mercado interno. Esses dados foram divulgados pela Associação Chinesa de Fabricantes de Automóveis (CAAM).
Crescimento dos elétricos
O Relatório Global de Automóveis de 2024 da AlixPartners mostra que o futuro no curtíssimo prazo pode mudar drasticamente para as montadoras ocidentais, com uma expansão para 33% das exportações globais para 2030.
Espera-se que as marcas chinesas na China cresçam de 59% para 72% em participação de mercado interno. Na América do Sul, os chineses vão sair de menos de 5% dos carros vendidos para 28%. O crescimento deve se seguir no Oriente Médio, na África e em toda a Ásia.
Na Europa, onde os fabricantes de automóveis chineses cresceram rapidamente nos últimos anos, a participação de mercado das marcas automotivas chinesas deverá dobrar de 6% para 12% até o fim da década, de acordo com o relatório de 2024.