Em um comunicado publicado nesta quinta-feira (11), os EUA e a União Europeia publicaram comunicados defendendo as Filipinas sobre a autoridade no Mar do Sul da China.
Recentemente, as Filipinas tem provocado a China na região de Nanda Qundao, que é reclamada por ambos os países como seu território.
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Os EUA e a União Europeia se baseiam em uma decisão de 2016 da Corte Permanente de Arbitragem que deu ganho de causa para as Filipinas e negou os direitos chineses sobre a região, decisão que foi rejeitada por Pequim e por Taiwan.
A China, então, segue reclamando a sua soberania nas ilhas, o que tem causado desconforto e conflito entre a marinha chinesa e os filipinos.
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O porta-voz do ministério de Relações Exteriores da China, Lin Jiann, respondeu a hipocrisia dos EUA sobre águas marítimas.
"Primeiro, os Estados Unidos egoisticamente se recusam a aderir à Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar (UNCLOS), mas frequentemente pregam aos outros países sobre a implementação da UNCLOS. Isso é hipocrisia, um padrão duplo e aplicação seletiva do direito internacional", afirmou em coletiva de imprensa.
"Em segundo lugar, os Estados Unidos e a União Europeia desconsideram a história e os fatos sobre a questão do Mar do Sul da China, agem contra a Carta da ONU e interpretam erroneamente a UNCLOS e outras leis internacionais. Sua posição e proposição não se sustentam", continua.
"Terceiro, os Estados Unidos voltaram atrás em seus compromissos públicos de não tomar posição sobre questões de soberania no Mar do Sul da China. Eles encorajaram as Filipinas a iniciar a arbitragem sobre o Mar do Sul da China e lançaram abertamente uma declaração para apoiar a decisão. Isso é manipulação política com o objetivo de usar aliados para desestabilizar o Mar do Sul da China e a região, e avançar a agenda nefasta de ir contra a China", completou.
"Gostaria de enfatizar que, com os esforços conjuntos da China e dos países da ASEAN, o Mar do Sul da China tem estado geralmente estável. A China trabalhará com os países da ASEAN para manter o Mar do Sul da China pacífico e estável, e contribuir para a prosperidade e desenvolvimento regionais. Instamos os países fora da região liderados pelos Estados Unidos a respeitarem seriamente esses esforços, a se absterem de declarações e ações que perturbem a paz e a estabilidade regionais, e a pararem de ser causadores de problemas no Mar do Sul da China", definiu Jian.