Os olhos do mundo estão voltados para a cidade sul-africana de Joanesburgo, onde teve início nesta terça-feira (22) a 15ª Cúpula dos Brics, grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O encontro vai até quinta-feira (24).
A primeira reunião presencial de cúpula dos chefes de Estado dos Brics desde a pandemia, em 2020, conta com a presença dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; da África do Sul, Cyril Ramaphosa; e da China, Xi Jinping; e do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, participa de forma remota.
Te podría interesar
Lula será o único líder que participou da fundação dos Brics, em 2009, a participar do encontro. Estão presentes também 40 chefes de Estado ou de Governo de países dos continentes africanos e asiático, além de América Latina e Oriente Médio.
Entre as principais pautas da cúpula estão a ampliação do bloco - mais de 20 nações já demonstraram interesse em participar, como Egito, Irã, Argentina e Venezuela, por exemplo - e os esforços para desdolarização das economias dos países-membros.
Te podría interesar
Em entrevista para a jornalista chinesa Isabela Shi, apresentadora do programa Sala de Visitas, da Rádio China Internacional, o pesquisador do Instituto Tricontinental de Pesquisa Social, Marco Fernandes, esmiúça as expectativas para a Cúpula do Brics e nos ajuda a entender por que e como o encontro em Joanesburgo pode redesenhar a ordem mundial e alertar para os direitos de desenvolvimento dos países do Sul Global.
Assista