CHINA EM FOCO

Xinjiang: Volkswagen desmonta farsa de 'trabalho forçado' na fábrica da região chinesa

Fábrica de automóveis alemã divulga resultado de auditoria independente que refuta acusação de 'mão de obra escrava, na unidade localizada no noroeste da China

Créditos: VCG - Planta da Volkswagen em Xinjiang, noroeste da China: não existe trabalho forçado, conclui auditoria independente
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Uma das mais persistentes e amplas mentiras sobre a China está relacionada ao tratamento da minoria muçulmana de uigures da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, noroeste do país. O governo chinês tem feito esforços para desfazer essa fake news recorrente na imprensa hegemônica ocidental

A notícia mais recente é de uma auditoria na fábrica da Volkswagen em Xinjiang, no noroeste da China, que não encontrou indícios de uso de trabalho forçado. A auditoria foi realizada pela Loening - Human Rights & Responsible Business GmbH, entre os 197 funcionários da SAIC-Volkswagen (Xinjiang) Automotive, uma subsidiária 100% da SAIC Volkswagen. O resultado foi divulgado na última terça-feira (5).

O trabalho de auditoria incluiu verificações de documentos em Urumqi, capital da Região Autônoma Uigur de Xinjiang, e entrevistas com funcionários e executivos da entidade legal em Xinjiang. Várias inspeções no local, incluindo visitas aos arredores da fábrica, também fizeram parte do processo.

Em 1º de novembro de 2023, a entidade legal tinha 197 funcionários, dos quais 150 eram de etnia Han, representando 76,1%, e 23,9% dos funcionários pertenciam a minorias étnicas, incluindo uigures, minoria étnica muçulmana.

A Loening informou que os funcionários são qualificados, trabalham na empresa há muito tempo, até 10 anos, com baixa intensidade de trabalho e remuneração acima da média na região. O trabalho extra é praticamente inexistente.

Não foram encontrados indícios de uso de trabalho forçado entre os funcionários da fábrica. Todos os funcionários assinaram contratos de trabalho com a joint venture, sem contratos de agência, e trabalham na fábrica há mais de quatro anos, 76% deles por 8 a 10 anos.

A Volkswagen já havia sido solicitada a realizar uma auditoria independente das condições de trabalho na fábrica de Xinjiang. O governo chinês refutou desinformações envolvendo "trabalho forçado" em Xinjiang.

O chefe da Volkswagen na China, Ralf Brandstaetter, disse que não há evidências de violações de direitos humanos ou trabalho forçado após visitar o local em fevereiro.

Loening aplicou o Padrão de Auditoria SA8000, desenvolvido pela Social Accountability International, que abrange tópicos como trabalho infantil, trabalho forçado, saúde e segurança ocupacional, liberdade de associação (sindical), discriminação, punição física ou psicológica, horas de trabalho, níveis de renda e sistemas de gestão.

Com informações do Global Times