Além de defender a eleição de um novo papado no Vaticano das tecnologias, existe ainda a prepcupação com a proteção física dos cardeais até que o conclave seja concluído. As tarefas estão a cargo da Guarda Suíça Pontifícia.
O conclave só começa dentro de 15 a 20 dias, após a morte do papa Francisco, ocorrida na última segunda-feira (21). Nas imagens divulgadas pelo próprio Vaticano, é possível observar dois guardas protegendo o corpo. Estima-se que a votação comece entre os dias 6 e 11 de maio, data que pode coincidir com o juramento da própria Guarda.
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Fora as atribuições de proteção física dos cardeais durante a vacância do líder religioso, há ainda a segurança das audiências e cerimônias, assim como o auxílio a turistas. Essa é a mesma Guarda que também está presente em visitas de chefes de Estado e nas viagens do pontífice ao exterior.
Contudo, é importante lembrar: a Guarda Suíça Pontifícia não é a polícia do Vaticano – esse papel é feito pelo Corpo da Gendarmeria do Estado da Cidade do Vaticano, esse sim, capaz de assegurar a ordem pública, vigilância, segurança física e judiciária do Estado. São eles que garantem, também, a inteligência e a contrainteligência do Vaticano.
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O que é a Guarda Suíça Pontifícia
Considerada um exército do Vaticano, a Guarda é responsável pela proteção do papa e, no caso de seu falecimento, dos cardeais que ficam em isolamento durante a votação do novo pontífice.
Todo ano, na data de 6 de maio, há o juramento dos guardas na proteção do papa, tradição criada após guardas suíços salvarem a vida de um dos líderes religiosos cinco séculos atrás.
Em geral, são lembrados por suas boinas e roupas de gala nas cores amarelo, vermelho e azul. Esse código de vestimenta pode mudar de acordo com a ocasião, como nas cerimônias de Natal e Páscoa, quando usam armadura, ou quando tocam os tambores, e usam apenas as cores amarelo e preto.
Entenda o conclave
O enterro do papa Francisco será feito no próximo sábado (26), na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. O conclave tem início de 15 a 20 dias após a morte de um papa, e estima-se que isso ocorra entre 6 a 11 de maio. Atualmente, 135 cardeais com menos de 80 anos estão aptos a votar.
Entre os favoritos a novo papa, estão Pietro Parolin, Matteo Zuppi, Fridolin Ambongo, Robert Francis Prevost, Jean-Marc Aveline, Mario Grech, Peter Turkson, José Tolentino de Mendonça, Luis Antonio Tagle e Leonardo Steiner.